25.1.08

tá feio de ver...

O elefante cinza tinha saudade de quando era um elefante azul e chamava atenção das elefantinhas cor-de-rosa da selva. Hoje, sente-se um enorme elefante branco, sem utilidade nem respeito. Uma coisa e não mais um ser vivo. Um objeto e não mais de admiração, mas de desprezo.

Nah, pra onde vou com essa de elefante? Quem gosta de elefante? Eu mesma prefiro zebras e girafas, leões, elefante é desajeitado e... cinza! Vou escrever então de pessoas. Sim, porque, sendo uma pessoa, devo conseguir escrever algo mais decente sobre, ou que, pelo menos, tenha experimentado para poder sair algo coeso. Mas falar do que? Continuo com brancos preguiçosos. Vou é falar de nada. O como é bom não fazer nada e não se preocupar com páginas em branco, linhas sem letras, palavras com todos os acentos, pingos nos "i" e "t" cortadinho. Isso, vou abordar o "nada".

“Nada é bom, nadar também.” Tá vendo? Tá fogo! Não sai. Até o ano passado eu sentava na frente do micro sem nada em mente, olhava pro word e a estória baixava em mim e eu ia escrevendo, sem nem saber o fim, fluía! Agora... agora nada. E “nada” sem graça.

Me rendo. A preguiça internética ainda não me abandonou. Semana que vem eu tento de novo. Juro.

22.1.08

renovação


Sobras
Nacos de sujeira e de nada
Que um dia foi farto e
Sobra
Pedaços de mim com destino certo
Lixo
Lava com sabão
Deixa o sol esquentar
E celebra o que continua inteiro, mesmo mutilado.

14.1.08

Everything's gonna be alright

Volto hoje ao trabalho e só ontem fiz a manjada retrospectiva de 2007 e projetei meus anseios para este ano. Antes não deu tempo ou não quis ou fugi ou fingi achar balela (e é).

Tá tudo ainda entalado na garganta, mas há gritos mudos nas extremidades do corpo todo. Sorte que beijei na boca na virada. E que virada. E que bons dias de não descanso andando de lá pra cá. Delícia.

É isso aí, mais 360 e poucos dias para vivermos e morrermos mais um tiquin. Mais um emoldurado de 12 meses para procurarmos feriados (são poucos em dias úteis neste ano). São horas e horas pros ponteiros dos relógios darem voltas e infelizmente é a pilha que acaba e não a corda que temos que girar. Tempos modernos, tempos de liquidez em tudo. Dias quentes, vida que se esvai. E assim vai até 31-12.

Um tanto de angústia a todos e que muitos estalos de felicidade neste vamoscomeçartudodenovo(atéoanoquevem). Vai dar tudo certo. O copo está meio cheio.

Beijinhos!