25.7.07

O Descobrimento do Russo



Gostava de Teatro dos Vampiros, Quase sem Querer, Pais e Filhos (é uma delícia imitar o falcete dele, rsss), Monte Castelo, Índios e até minha mãe, que só dava atenção pra Betânia e Chico, na época, cantava junto Eduardo e Mônica. Aí, em 1994, comprei O Descobrimento do Brasil. Estava pra completar 14 anos ainda... mas já saquei várias coisas. Numa época em que fazer um casamento com festa, bolo e brigadeiro parecia divertido e viável (e também não podia ainda, como a menina que namorava o menino eletricista), eu descobria um grande compositor. Nada de idolatria. Todo mundo gosta de Vento no Litoral e eu acho chatíssima. Aquele lance de cantar em italiano, pra mim é triste, mas Perfeição, Giz, Só Por Hoje e Vamos fazer um filme? me ensinaram várias coisas.

E afinal, hoje em dia, como é que se diz "eu te amo"?

17.7.07

Verdades e mentiras



É mentira quem diz que tudo que é bom dura pouco;
É mentira dizer que o tempo apaga tudo e que o vento leva;
É verdade dizer que a vida separa os amigos, mas mentira que eles morrem;
É verdade dizer que amigo é coisa pra se guardar do lado esquerdo do peito e todo resto da letra de Miltão.
É verdade que sou piegas e estou com uma baita dor nas costas, que interfere no cérebro; é verdade que colocar fotos pessoais em blogs é coisa de baiano/criança. Mas, como já disse Nelsão (o Rodrigues), “Só os imbecis têm medo do ridículo”.

12.7.07

offline

Não foi pela paz mundial, pelos apelos de ongs ambientais diversas e nem por falta de pagamento de conta. Os quase 15 dias offline foram resultado de um problema nas costas. Isso. Coisa de idosa. Músculo, nervo, coluna, tudo encrencado. Tensão nos ombros, ventinho gelado e movimento brusco = analgésico, antiinflamatório, relaxante muscular, fisioterapia, spray que gela e depois esquenta absurdo; dia e noite grógui.

Fora de órbita, fora do ar, fora da rede. E nem me senti peixe fora d'água. Na real, nem foi tão mal assim.