26.12.12

Vamos abrir a Porta da Esperança!




Quando o Natal passa é unânime: todos vivem a espera da semaninha passar para a virada. O Reveillon é mais que um evento onde todos brindam e usam roupas preferencialmente brancas, o Reveillon é nossa Porta da Esperança. É como se todos nós estivéssemos no programa do Sílvio Santos e todos nós pudéssemos ter a chance de encontrar o que sonhamos atrás da porta. Um carro? Um apartamento? Um terreno? Um parente desaparecido? 

Antes que a portona dourada se abra, eu fecho os olhos firmemente e em meu coração rezo para que eu encontre e me surpreenda com o retrato de meus desejos mais profundos, minhas curas, libertações, sonhos concretizados, mas... eu sempre encontro muletas e cadeiras de rodas atrás da porta que se abre do dia 31 para o dia 1 do ano novo. Muletas para me ajudarem a seguir com meus problemas e cadeiras de rodas para me levaram para onde eu quiser, sendo dona do meu caminho. Acho que vou também pedir desta vez um aparelho para surdez, pois ando meio teimosa e ouvindo pouco alguns bons conselhos, rs. Na virada, eu sempre faço 'listas de ano novo', mas sei que vou seguir com minhas deficiências e que para um sonho virar realidade é preciso força de vontade, perseverança, fé, esperança, caridade, ter a mente quieta, a espinha ereta e o coração tranquilo (estes últimos, meu mantra). 


De bate-pronto, em 2013, vou:  
- entrar na natação,
- não comer carboidratos após 18h pelo menos 5x por semana,
- marcar aquele exame que deveria ter feito no primeiro semestre deste ano,
- melhorar o site da minha irmã e criar o meu de consultoria de imagem,
- mandar pintar minha cômoda,
- decidir o que enquadrar para colocar na parede do meu quarto.

Em 2013, quero:
- ser mais dona dos meus horários,
- engatar novos clientes pra Byt,
- economizar mais,
- programar uma viagem de férias pra ninguém botar defeito!
- visitar mais alguns amigos queridos,
- faltar menos na academia,
- participar mais de atividades religiosas,
- trocar meu carro por um que eu realmente goste,
- ter boas surpresas ao longo dos dias,
- aprender a usar melhor alguns equipamentos tecnológicos.

Taí. Acho que consigo! E que venha 2013. O ano dos loucos, dos 13, do azar e da sorte, o ano depois do fim do mundo, provando que sempre podemos recomeçar!


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ps.: gosto desta releitura do Pato Fu, pena que não encontrei uma edição bonitinha :(

14.12.12

Top secret




É sobre o que você menos fala que você mais gostaria de dissertar. É sobre o que você mais teme, que não pronuncia uma palavra sequer. A boca pode proferir mil coisas, mas o que é mais importante fica reservado, no silêncio. Eu, pelo menos, sou assim. Falo pra caramba, mas os assuntos mais especiais são reservados para poucos, e nunca estes poucos têm 100% do conhecimento a respeito. A discrição e a elegância devem também ter papel relevante quando o assunto é assunto importante, especial.

É praticamente a política de como se tratar um segredo. Tem coisa mais detestável que pedir segredo a alguém e esse alguém não cumprir? Detesto quem não sabe guardar segredos. Pior, detesto quem não tem a noção de quão importante é um segredo. Eu levo isso tão a sério, que as vezes me contam um e eu esqueço. Dizem que os bons padres, depois de ouvir confissões as esquecem. Não sei o quanto isso é verdade. Mas não acho absurdo. Segredos são segredos para serem guardados e não debatidos por aí.

Quando eu era criança achava que compartilhar segredos era prova de amor e amizade. Quando alguém me contava algum, repassava para minha irmã. Entre a gente não podia haver segredos! Com o tempo aprendi que quando alguém nos confia um segredo é feio compartilhá-lo e isso não significa que a confiança do outro é menor ou pode ser abalada. Quem me ensinou foi minha mãe, minha maior confidente ao longo dos anos.

Eu tenho alguns vários segredinhos, mas segredos profundos, só dois, e muito relevantes. Só os divido com Deus. Dizem que aqueles que não têm pelo menos um segredo ficam loucos. Por que será? Acho que é porque sem segredos, somos iguais, e se somos iguais, não somos especiais e se não somos especiais não temos valor, todos valemos R$ 1,99. Pensando assim, os segredos nos fazem exclusivos. Vai ver é isso. Gostei.

7.12.12

Viajando em shows


Tirei essa foto no show que fui no Credicard Hall em 2007 ou 2008... ele cantava 'A Letra A do seu nome'


Eu adoro ir a shows. Não importa muito o gênero musical, gosto de shows. Gosto do clima que eles nos envolvem, gosto da ansiedade para começar, gosto das surpresinhas que às vezes acontecem na abertura ou no show que abre o palco para a banda principal. Não consigo me lembrar de todos os shows que já fui. Foram muitos bons e muitos ruinzinhos. Desde Bom Jovi e U2 (com abertura de Muse, sensacional) no Morumbi até Bee Gees Cover no ‘Rositão’. Salvando as proporções e as diferentes emoções que cada um proporciona, adoro shows de qualquer tipo, tamanho, nível zero, pequeno, médio ou grande de visibilidade/fama dos artistas. 

Pra não dizer que não falei das flores, e como sempre há exceção, há um tipo de show que gosto menos: os shows no Parque Luís Latorre promovidos pela Prefeitura onde trabalho, em Itatiba. Não, não são ruins, são excelentes, mas como estou sempre a trabalho e levo isso muito a sério acabo não curtindo a atmosfera como as pessoas que estão lá apenas para se divertir. A maioria quer entrar nos bastidores, meu trabalho consiste em ajudar a organizar os bastidores, mas eu realmente não espero ansiosamente por nenhum deles. Dá muita dor de cabeça, acredite. Trabalho é coisa séria e sou caxias com isso. Chata até. 

(Abro um parênteses para um comentário que me surgiu… se eu ADORO shows e mais ainda ADORO trabalhar, por que não consigo adorar trabalhar em shows? Mistério…)

Neste fim de semana vou a um show do Nando Reis, que espero ser sensacional, já que o local é convidativo, o repertório eu conheço e aprecio muito e já fui a um show dele, portanto sei que não decepciona. As companhias também serão boas. Não vejo a hora. Acabo de ver que tem um do Chitãozinho & Xororó por esses dias. Também já fui a show deles e reconheço que os caras sabem fazer o que fazem. Quem sabe também não vou?!

Uma das coisas boas de fim de ano é a grande variedade de shows para se ir. Se eu pudesse intercalava cinema – show – cinema –show  ou quem sabe, iria ao cinema e emendaria um bom show dançante! Assim como ventilador, os shows lembram a gente a cada instantinho que estamos vivos, que o corpo foi feito pra mexer a gente e a garganta para cantar e esguelar dependendo da empolgação. Não sou fã de ar condicionado. Aquele ambiente geladinho, parado, que não bagunça cabelos nem derrete maquiagem ou balança a saia é quase um freezer de ideias e sensações. Gosto do vento! Assim como os shows, ele nos agita, nos envolve, nos leva a voar e nos tira do lugar comum. É bom ouvir uma musiquinha no carro, no MP3 enquanto fazemos exercício, no rádio, em casa, enquanto arrumamos coisas velhas ou mesmo de olhos fechados antes de dormir. Mas ir a um show e viver o momento que a música é feita… ahhh isso é demais!

3.12.12

Stop


Disparos sequenciais. Múltiplas exposições. Vários quadros por segundo. Piscadas rápidas dos olhos. Pulso. Pulso. Pulso. Lembro-te em stop motion.

2.12.12

De volta

Adoro escrever. É uma válvula de escape sensacional. Reabro o No Mezanino, cheio de poeira. Fique à vontade.

Conspiração para encarar uma retrospectiva



Fim de ano sempre nos obriga involuntariamente a pensar em nós mesmos. Fazer aquela retrospectiva, mesmo que não queiramos. Nos últimos dias vi uma conspiração se desenrolar para que eu fizesse isso. Estava fugindo, não queria. Mas um dossiê foi arquitetado por alguém, certamente Deus, para eu –por algum motivo não evidente – pensar na minha vida.

Começou com minha amiga Sílvia postando no Facebook um texto dela, de um blog que já não existe mais, onde ela escrevia sobre o ano de 2006, no final dele. Lembrei que tinha um aqui, blog que estava aposentado há algum bom tempo e acabo de retomar, datado do final de 2007 (dá para lê-lo aqui). Busquei, li, achei graça, também postei no Facebook. Depois foi um email. Um email de uma amiga que conheço só há dois anos, uma chinesa, que não fala nossa língua, mas conseguiu me tocar fundo quando comentou alguns detalhes da sua vida que não conhecia e me fez pensar na minha.

A terceira ação desta conspiração que me tirou do comodismo para pensar na minha vida foi o amigo-secreto do pessoal do trabalho. Uma colega está recebendo cartas anônimas com recortes de revista do amigo-secreto dela e todos estão morrendo de inveja. Eu, entre elas, pois adoro surpresas, adoro enigmas, adoro situações inusitadas criadas para a alegria do outro. Enfim, cheguei em minha mesa e havia um envelope pardo, escrito com letras feias “Thais, seu passado te condena. Ass: anônimo”. Abri parecendo criança o envelope e havia só uma foto antiga minha, com um ex-namorado. Não sei a data, mas tinha ali entre 20 e 21 anos a julgar pelo ex e pelo corte do meu cabelo. O que era para ser engraçado me tocou profundamente. Olhei e disse em voz alta: “Ah! Thais! O que se passava na sua cabeça aí, nesta idade?”. Fiquei um pouco reminiscente, saudosa de momentos tão legais da minha vida (aliás, não posso reclamar da minha vida. Sei e adoro viver, felizmente). Ordenei que as memórias não tirassem a concentração da última sexta-feira de novembro no meu dia de trabalho e guardei o envelope. Passou.

Mas não parou aí. Ontem vi no Facebook que um colega de infância, um grande amigo quando tinha entre 9 e 11 anos, faz aniversário hoje. A mente viajou anos no meu passado, mas ia sair, deixei para pensar depois e dar os parabéns via Facebook hoje, o dia certo. Saí, me diverti, engavetei as recordações. No caminho ouvi pela terceira vez nos últimos 10 dias a música “Garotos”, que venhamos e convenhamos, não toca mais em rádios com frequencia, e que também me move a caminhar pela minha vida. Ouvi, cantei, mas não dei atenção às lembranças adolescentes que vieram com ela.

Até que outra ‘perturbação’ me pegou hoje pelos pés. Chegou um gaveteiro que comprei pela internet e resolvi montá-lo. É Fácil de montar, e como diz meu perfil astral (rss) “a libriana é vaidosa, muito feminina, mas pode executar tarefas masculinas sem reclamar, como dirigir um trator ou arar, claro, não sem antes passar batom”. Assim, para a tarefa masculina, prendi o cabelo e liguei meu notebook a fim de por um sonzinho para acompanhar. Com o Windows Media Center, consigo “puxar” todas as músicas da minha pasta, que não são poucas, mas exatamente 1171 (abri e contei).

E o que a conspiração fez? No modo “aleatório” as duas primeiras músicas sorteadas e tocadas na sequência foram Stay, do U2, e Chão de Giz, Grande Encontro. Puxa! Se num talk show eu tivesse que apertar um botão mais rápido que meus concorrentes e responder bem rápido as duas músicas que eu considero como trilha sonora da minha vida eu não titubearia, apertaria o botão e gritaria “Stay e Chão de Giz!” antes mesmo dos concorrentes pensarem.

Foi aí que, ainda mais sendo um domingo, sem desculpas de “tenho algo mais importante a fazer”, resolvi me render à conspiração estranha que está me obrigando a pensar na minha vida. Que fique claro: adoro minha vida. Mas não é fácil parar para encará-la de frente e relembrar decepções, sonhos, momentos bons que deixaram saudades e ruins que doeram. Tem que ser muito mulher e muito homem para fazer isso: analisar o passado, o presente e repensar o futuro. O fim de ano sempre nos aproxima deste momento corajoso de auto-análise. Eu estava fugindo, mas me rendi com toda essa conspiração. Trilha sonora é golpe baixo, né Deus! Jogou sujo comigo... Por que está me obrigando a isso?

Comecei pelo que mais me tocou. Ver minha carinha cheia de alegria e sonhos aos 20, 21 anos. Há mais de dez anos o que se passava pela minha cabeça? Ahhhh eu lembro! E me lembro bem. Estava terminando a faculdade, e, profissionalmente, trabalhava no que amava: vídeo, na tv local da minha cidade. Mas como TV, apesar de paixão, sabia que me consumiria uma vida familiar, que sempre foi minha prioridade, imaginava que em dez anos eu estaria estável na minha área, mas não numa emissora de televisão.

Imaginava que trabalharia numa empresa bacana, sendo líder de uma equipe boa, desempenhando meu papel com competência e reconhecimento. Também achei que meu salário estaria acima da média do mercado, afinal, “sou inteligente, competente, em dez anos estarei arrasando”. Tá, quase ok, quase isso. Não posso dizer que não estou bem profissionalmente, apesar de a realidade não ser bem o que imaginava.

Do ponto de vista familiar, queria que um milagre acontecesse e meu avó, com câncer, melhorasse e voltasse a falar, andar, comer, nos reconhecer, brincar com a gente, rir. Pouco tempo depois chorei muito a morte dele. Hoje, é uma lembrança triste e distante, ruim de lembrar. E eu, na foto, com aquela carinha de menina otimista e feliz não sabia ainda quão dolorido seria perdê-lo. Também queria, ainda sob o ponto de vista familiar, que minha mãe, que estava muito triste na época, retomasse as rédeas da vida dela e fosse feliz. Ufa. Objetivo alcançado alguns anos depois.

Minha irmã fazia faculdade de hotelaria e não conseguia enxergá-la trabalhando nesta área quando formada… isso era uma preocupação de irmã mais velha para mim. Os anos se passaram, ela adaptou o que amava na hotelaria, especilizando-se em gastronomia, e está bem na área. Que bom, preocupações derrotadas.

Com relação a amizades, havia o grupo dos amigos da faculdade, os do colegial e adolescência e os do namorado, que viraram meus também, claro. Era uma turma muito boa e eu, ali, nos meus 20 e 21, tinha certeza que todos seriam pra sempre, assim como o ex. Na minha projeção de futuro naquela época, me via casada com o ex e aqueles amigos indo em nossa casa nos finais de semana fazendo a maior festa. Me via estourando pipoca pros meninos vendo jogo na sala de casa, me via indo no casamento do mais “problemático” com relação a esse assunto. Bem, quanto aos amigos de faculdade ficaram poucos, naquela intensidade de antes. Tenho duas grandes amigas que amo de paixão, mas vejo entre três a quatro vezes por ano apenas, devido a tantas coisas que a gente vive, prioriza ou é obrigado a fazer por conta da rotina.

A relação com os amigos do colegial e adolescência, continua a mesma, deliciosa, também com pouca frequencia de convívio, mas igual ao que era antes. Os amigos daquele ex, ficaram no passado, assim como ele. Ah! E aquele amigo problemático com relação a relacionamento sério foi o primeiro deles a se casar e eu não fui ao casamento.

Muitos outros amigos surgiram neste período da Thais de 20, 21 anos até a Thais de hoje, com recém completados 32. Amigos de outros trabalhos, de outros ex namorados. Se naquele dia que a foto foi tirada eu pudesse visualizar minha vida hoje, certamente me assustaria. Quantas mudanças!

Em essência, não mudei muito. Amadureci o que era aos 20, 21, mas só. Continuo amando surpresas que a vida prepara, acreditando que nada é por acaso, me esforçando para ser uma boa profissional, romântica incurável que crê ‘no amor da nossa vida’ e no melhor das pessoas. Recentemente vivi algo cansativo, mas que foi maravilhoso sob o ponto de vista reminiscente, trabalhei por dois meses com um antigo colega de trabalho e amigo, na área de vídeo. Foi como se eu tivesse voltado no tempo e desfrutado de um trabalho por hobby ao lado de um amigo querido. Foi na verdade o que aconteceu. Agradável surpresa da vida.

Mas voltando à foto. Analiso com carinho: estou mais magra, com os cabelos mais escuros e com o brilho nos olhos típico dos 20 e poucos anos. Um brilho que todos que passaram por esta idade conhecem. O brilho da crença de que tudo irá bem, de que a vida é linda, um parque de diversões. O brilho do amor verdadeiro, com pouca ou nenhuma decepção. Estou na foto, sentada em uma mesinha, em alguma confraternização, de braço dado ao ex, apoiada no ombro direito dele.

Expresso no rosto minha típica cara de “arte”. A julgar por nossas roupas era inverno e além da minha blusa de gola alta, estava com uma jaqueta dele. Vejo a foto e posso sentir a sensação de segurança que eu vivia na minha vida naquela época. Eu era feliz e sabia, assim como sou hoje e sei. Mas a felicidade dos 20 e poucos anos é uma felicidade diferente, sem machucados.

Naquela época eu já fazia algo que infelizmente, continuo fazendo: me boicotando emocionalmente. Mas com poucos tombos eu era muito mais corajosa e menos errante. Que coisa! Há dez anos me saía melhor que hoje, mais madura, em certas situações. Que ruim reconhecer isso. Será este o cerne da conspiração que me fez parar para encarar minha vida?

Stay do U2 me remete a trilha sonora do período que descobri que o amor é essencial e que ser feliz sozinho é menos divertido que com alguém. Stay é uma música triste, mas alegre no meu contexto de descobertas. Stay me lembra que a vida é feita de pessoas de mãos dadas, sejam amores, amigos ou familiares. Chão de Giz marcou a passagem da Thais que vivia sob as asas da mãe para a Thais livre, dona de suas ideias, planos, decisões. As duas músicas me tornam mais fortes e paradoxalmente também mais vulneráveis ao serem tocadas. Encarei, escrevi esse relato e voltarei a montar o gaveteiro.

Para mim escrever é mais fácil que pensar, ou melhor, penso melhor assim. É dolorido relembrar os amores desiludidos, os amigos que hoje estão mais afastados, os sonhos juvenis que não se concretizam como gostaríamos, mas por outro lado é bom demais saber que tudo valeu a pena e que muito ainda está por vir. Venha 2013, venha 2014, venham todos os anos que tiverem que vir. Em 2020 espero retroceder as memórias dos 40 para os 30 anos com a mesma sensação de dever cumprido e com novas histórias cheias de intensidade e sinceridade. Quem sabe, apenas, com menos decepções. Como o brilho nos olhos é típico dos 20, creio que as maiores decepções ficam entre o final deles e início dos 30 e passam. Espero estar certa, dizem que os 30 são os anos das realizações. Enquanto isso ouço Stay e Chão de Giz confirmando que a vida é mesmo uma caixinha de música fantástica e ser a bailarina dançando até a corda terminar é sensacional.