Enquanto o blog estava em coma, a Vida vivia. Mas de praticante de exercícios leves a Vida passou a triatleta. Está correndo, pedalando, nadando, sempre numa velocidade alta demais. E na correria grava os momentos, tira fotos, manda por e-mail uma newsletter de vez em quando. A Vida bateu recordes de velocidade em pouco tempo e acabou percebendo que as pernas não agüentariam. Foi ao shopping e comprou rodinhas. Já trocou umas seis vezes desde janeiro, quando engrenou nessa rotina sem freios nem pára-choques. A Vida, portanto, está ficando doidinha. Semana passada saiu pulando de pogobol pela rua, pelada, gritando. Nesta segunda-feira pulou do alto de uma sacada, achando que era gato e que cairia sobre as quatro patas. Por sorte voou. A Vida está tão rápida que acelerou pro futuro e conseguiu acertar os movimentos exibidos naquele filme Matrix. A Vida pirou mesmo. Foge de balas, de socos, de enxurradas de línguas maldosas que caem afiadas do céu querendo cortá-la em pedacinhos. E foi assim que desenvolveu nova habilidade: ficar invisível. A Vida está evoluindo absurdo. Ela acaba entrando em crise de nervos quando percebe. É que são movimentos bruscos demais. Contei que ela virou elástica? Pois é, coisa que só Charles Darwin e Einstein juntos poderiam entender e explicar. O mais intrigante é que está cada dia mais doida, mas também cada dia uma doida mais lúcida. É controversa mesmo. Aí, quem explicaria seria Freud. Ou não. Deve estar tomando ginko biloba, guaraná em pó e ginseng. Vive de olhos abertos. Não dorme. Às vezes dá um medo da bichinha! Ela anda com tudo. Voa com tudo. Mergulha 100%. E quando você vira, ela já foi. Ta lá na frente. De cabelo em pé, mas com um lacinho pra enfeitar.
Espaço reaberto pós longo período aposentado. Este é um lugar onde paro para pensar o que vem à mente, sem arredondar. Já foi uma gaveta; já foi um tupperware, daqueles que a gente fecha bem as idéias e põe na geladeira, guardando o que queremos preparar mais para frente. É relevante, tem motivo de estar, mas não está pronto. Superficial. Superfácil, Só prefácio. Superfacial, está na cara, mas só ali (aqui). As vezes, até consigo enxergar a lua pela fresta do telhado.
30.3.09
25.3.09
Workaholic
Tem dia que a dor nas costas é pior e tem dia que lembro que existia uma tal de LER. Tem dia que reparo que a cadeira está mais alta do que deveria, e que a posição do monitor não atende às normas. Tem dia que o sol se põe e a lua me observa ao longe, tímida, no quadrado da janela do escritório. Geralmente nesses dias, quando vou embora antes das 21h30, acho incrível! Uma conquista. Nesses dias penso: “queria correr, queria fazer academia, queria ver mais tv, queria ir ao shopping em plena segunda-feira, queria...”. Mas aí, ao desligar o computador, apagar a luz e por o celular no bolso... me dá uma saudade do expediente!
E eu pensei nessa música para acompanhar. Não sei por quê. Ela combina muito mais com o final de semana... (que, juro, não vejo a hora de chegar)
E eu pensei nessa música para acompanhar. Não sei por quê. Ela combina muito mais com o final de semana... (que, juro, não vejo a hora de chegar)
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