30.3.07

Conto nos dedos da mão



Fotos tiradas no dia 23-03-07


Formatura da Cíntia :)
Tudo estava lindo, principalmente o fato de ser mais uma oportunidade de brindarmos.

29.3.07

Com os pés no chão


E quanto mais caminho, mais sei que tenho estrada

E quanto mais estrada, mais sei que vou querer atalhos

E quanto mais atalhos, mais sei que, na maioria, não serão a melhor escolha

E quanto mais escolhas, mais sei que surgirão dúvidas

E quanto mais dúvidas, mais sei que precisarei de força

E quanto mais força, mais sei que terei de ser diplomática

E quanto mais diplomática, mais sei que farei com calma

E quanto mais calma, mais sei que seguirei no caminho

E quanto mais caminho, mais sei que tenho estrada...

28.3.07

Para quem ainda não surgiu


Silencia-me, por favor
Silencia-me
Deixe que o barulho das situações irrelevantes não chegue até mim
Atente para que piadas sem graça não me atormentem
Inunda-me com a calada de uma noite estrelada
(Tolero o doce som da chuva caindo)

Silencia-me, por favor
Silencia-me
Cuide para que o grito do tédio não me sufoque
Alcance, a mim, a calma, mas sem dar crédito à rotina
Preencha-me com tua presença
(Aceito as pedras que naturalmente virão)

Silencia-me, por favor
Silencia-me
E transforma o desconforto do silêncio vazio que hoje conheço
Apresenta-me um som que não precisa ocupar meus espaços
Prova-me que há sons mudos e silêncios ruidosos
Silencia-me, por favor
Silencia-me
E me desconserte.

27.3.07

Absurdo do dia

SBT quer reduzir salário de Ratinho

Ratinho pode ter seu salário reduzido no SBT. Estuda-se a possibilidade de ser feito novo contrato com um prazo maior para acabar, mas com valor menor.

Ele ganha em torno de R$ 1,5 milhão por mês. Comenta-se nos bastidores que Ratinho não aceitou a proposta. Hoje ele estréia "Você É o Jurado". (Fonte: Coluna Zapping do Uol)

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E o sobrenome dele é "Massa"... super do povo.
O Felipe pode. Não finge ser - ou gostar de - o que não é.


25.3.07

Às 21h20 do domingo

Então ele saiu, bateu a porta do carro e caminhou com força até o da frente, maldizendo o cara que estava no Dobló. Ele socava outros carros que estavam parados por perto.

Parou na porta do Dobló. Gritava e balançava o carro. A mulher, no banco do passageiro começou a chorar. Teve literalmente um ataque de pânico. O motorista abriu a porta e socou a cara do homem irritado, que respondeu com um pontapé.

A cena estava armada. Enquanto o marido pegou a arma, a mulher saiu do carro, se pôs no meio e, chorando, ajoelhou no chão, entre os dois que se socavam e empurravam. Ela implorou que parassem. Mas não aconteceu.

Todos no estacionamento do supermercado, que estavam na fila da gasolina a $ 2,259, permaneceram estáticos. Ninguém ria, ninguém achava engraçado. Todos lamentaram. A polícia chegou depois de muito escândalo.

O pior é que aconteceu mesmo.

24.3.07

Ode à feminilidade


Ontem, mais uma vez, me decepcionei com a quantidade de mulheres sem classe em uma festa, digamos, de gala. Puxa, o que diferencia os homens das mulheres são características de base, sendo, óbvio, a feminilidade inerente às mulheres. Ou deveria ser. Não sei o que está acontecendo, mas cada vez mais vejo mulheres sem postura, sem charme, sem sex appeal andando por aí. Quem me conhece sabe muito bem que não tenho atração por mulheres. O que me impulsionou a escrever este post foi mesmo a decepção com o cenário decadente que ando reparando estar presente em tantas locações. Minhas companheiras de gênero andam fazendo feio.

Ok, sou um pouco machista sim. Acho que mulher tem que ter um andar bonito, tem que ter trejeitos charmosos. Tem que fazer diferença em detalhes sutis, que variam de acordo com a personalidade de cada uma. Pode-se ser muito feminina sendo punk, patricinha, hippie ou freira. A feminilidade não está em adereços, mas no comportamento.

É por isso que o famoso pretinho básico atravessa gerações com sucesso. Ele sugere sensualidade, sofisticação, mas é discreto, deixando para cada uma que o use adicionar seu tempero. Ele é prova de que o que distingue cada mulher e o que faz diferença está nas entrelinhas (e é por isso que, apesar de básico, algumas nem com um ficam elegantes).


Sobre a evolução do pretinho básico

O primeiro exemplar foi criado por Chanel, em 1926, revolucionando a moda, pois as mulheres só podiam usar a cor para o luto. Na década de 30, a quebra da bolsa de NY e a II GGM proporcionaram um triste período, que combinou com a cor.

O preto só ganhou glamour quando, em 1947, Christian Dior lançou o New Look, um estilo que valorizava as formas femininas. A partir daí, o peso da dor caiu e o preto passou a ser fashion. Nas décadas de 60 e 70, Jacqueline Kennedy e Audrey Hepburn tornaram-se as divas da cor, do charme e deixaram na história a marca da sua feminilidade, mostrando que o simples pode ser glamouroso e elegante, mas o responsável por isso é mesmo o espírito de quem o veste.



Na foto, a atriz Audrey Hepburn em cena do filme "Bonequinha de Luxo", de 1961

22.3.07

Disse minha mãe ontem... (e só eu compreendi)




paradoxo sim, não
a vida vem, a vida vai,
morte fica, vida vem

a altura é baixa, embora fosse alto o tom com que ele se pronunciava a meu respeito, seu grito angustiado saia da garganta como se fosse um estertor da morte

morte por não saber que o que angustiava era meu grito não ser ouvido ou meu olhar não ser compreendido, morte era o que restava



(por Maria Antonieta)

21.3.07

Gaveta de Idéias

Quando criei o fotolog Gaveta de Idéias achei que seria suficiente. Mas não foi. Além dessa coisa de "postar" viciar, o espaço é muito precário nos recursos oferecidos. A Gaveta estava muito bagunçada e, por isso, agora ganhou um espaço melhor.

Infelizmente descobri que o nome já existia e Gaveta de Idéias teve de ser substituído. Não foi fácil achar um nome para algo que apareceu pronto e, portanto, já tinha identidade. Tupperware de Idéias foi o que pareceu mais interessante... pelo que é, pela sonoridade e originalidade. Mas não houve 100% de empatia. Aí, descobri No mezanino, um lugar tranquilo para pensar sem censura e olhando para o céu.

É isso.

Córo



Corro. Vejo um furacão se aproximando e corro.

Corro. O vento me envolve, quase me tira do chão e eu corro.

Corro. As pernas se movem com sincronismo, mas não tiram meu corpo do lugar.


Estou presa. O furacão me envolve.

Estou presa. O vento me tira do lugar.

Estou presa. As minhas próprias pernas estão se aproximando.


Corro, para não me prender, e córo.