24.3.07

Ode à feminilidade


Ontem, mais uma vez, me decepcionei com a quantidade de mulheres sem classe em uma festa, digamos, de gala. Puxa, o que diferencia os homens das mulheres são características de base, sendo, óbvio, a feminilidade inerente às mulheres. Ou deveria ser. Não sei o que está acontecendo, mas cada vez mais vejo mulheres sem postura, sem charme, sem sex appeal andando por aí. Quem me conhece sabe muito bem que não tenho atração por mulheres. O que me impulsionou a escrever este post foi mesmo a decepção com o cenário decadente que ando reparando estar presente em tantas locações. Minhas companheiras de gênero andam fazendo feio.

Ok, sou um pouco machista sim. Acho que mulher tem que ter um andar bonito, tem que ter trejeitos charmosos. Tem que fazer diferença em detalhes sutis, que variam de acordo com a personalidade de cada uma. Pode-se ser muito feminina sendo punk, patricinha, hippie ou freira. A feminilidade não está em adereços, mas no comportamento.

É por isso que o famoso pretinho básico atravessa gerações com sucesso. Ele sugere sensualidade, sofisticação, mas é discreto, deixando para cada uma que o use adicionar seu tempero. Ele é prova de que o que distingue cada mulher e o que faz diferença está nas entrelinhas (e é por isso que, apesar de básico, algumas nem com um ficam elegantes).


Sobre a evolução do pretinho básico

O primeiro exemplar foi criado por Chanel, em 1926, revolucionando a moda, pois as mulheres só podiam usar a cor para o luto. Na década de 30, a quebra da bolsa de NY e a II GGM proporcionaram um triste período, que combinou com a cor.

O preto só ganhou glamour quando, em 1947, Christian Dior lançou o New Look, um estilo que valorizava as formas femininas. A partir daí, o peso da dor caiu e o preto passou a ser fashion. Nas décadas de 60 e 70, Jacqueline Kennedy e Audrey Hepburn tornaram-se as divas da cor, do charme e deixaram na história a marca da sua feminilidade, mostrando que o simples pode ser glamouroso e elegante, mas o responsável por isso é mesmo o espírito de quem o veste.



Na foto, a atriz Audrey Hepburn em cena do filme "Bonequinha de Luxo", de 1961

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