25.1.08

tá feio de ver...

O elefante cinza tinha saudade de quando era um elefante azul e chamava atenção das elefantinhas cor-de-rosa da selva. Hoje, sente-se um enorme elefante branco, sem utilidade nem respeito. Uma coisa e não mais um ser vivo. Um objeto e não mais de admiração, mas de desprezo.

Nah, pra onde vou com essa de elefante? Quem gosta de elefante? Eu mesma prefiro zebras e girafas, leões, elefante é desajeitado e... cinza! Vou escrever então de pessoas. Sim, porque, sendo uma pessoa, devo conseguir escrever algo mais decente sobre, ou que, pelo menos, tenha experimentado para poder sair algo coeso. Mas falar do que? Continuo com brancos preguiçosos. Vou é falar de nada. O como é bom não fazer nada e não se preocupar com páginas em branco, linhas sem letras, palavras com todos os acentos, pingos nos "i" e "t" cortadinho. Isso, vou abordar o "nada".

“Nada é bom, nadar também.” Tá vendo? Tá fogo! Não sai. Até o ano passado eu sentava na frente do micro sem nada em mente, olhava pro word e a estória baixava em mim e eu ia escrevendo, sem nem saber o fim, fluía! Agora... agora nada. E “nada” sem graça.

Me rendo. A preguiça internética ainda não me abandonou. Semana que vem eu tento de novo. Juro.

8 comentários:

Anônimo disse...

Interessante este texto!!
Me fez pensar (quando falaste dos elefantes)em como buscamos ser de tal jeito e quando conseguimos, vem a a imensa saudade de como éramos anteriormente. Assim é a vida,no decorrer dela vamos adquirindo máscaras e máscaras encobrindo aquilo que somos.

Calebe disse...

Eu ouvindo Bauhaus e lendo você, com preguiça internética - êta que isso me lembra bem alguém, que está tão "off" que não vale nem comentar.

As histórias voltarão. Cê vai ver.

Sabe o que o elefante me lembrou? Uma poesia do Maiakovski. Uma poesia que se chama "LÍLITCHKA!". Uma poesia em lugar de uma carta, como ele diz. Um trecho procê:

"[...]
Quando um boi está morto de trabalho
ele se vai
e se deita na água fria.
Afora o teu amor
para mim
não há mar,
e a dor do teu amor nem a lágrima alivia.
Quando o elefante cansado quer repouso
ele jaz como um rei na areia ardente.
Afora o teu amor
para mim
não há sol,
e eu não sei onde estás e com quem.
[...]"


Um beijo,

Calebe

Anônimo disse...

hahaha, ótimo. Imaginjo daqui o sofrimento. Depois conta mais sobre este descarrego que fazia vc escrever sobre tudo e todos antes da crise..
beijaço, Tha

Anônimo disse...

Thais
Saia dessa inércia, comece apenas, o resto a natureza termina ...
Seu pai

Anônimo disse...

Vamos passear um dia?

Unknown disse...

Carol, vamos sim, colheremos camélias no campo.

Meninos, tá feio de ver... acho que vou apelar e começar a postar poesias famosas, vídeos do You Tube ou chamar convidados, rs
Fabinho, saudade dos downloads!

beijos

Anônimo disse...

Peloamordedeus não!! Video do youtube, se passar de 1 na vida e outro na morte, tira todo o tesão do blog. (mas eu sei que você só está brincando... não está?)

Arranja 1 muso inspirador, só corre o risco de ficar monotemático, haha.

Beijão.

Unknown disse...

Pois, a culpa é do muso, pode?!