26.6.09


Se tem uma coisa que eu adoro é festa junina. Gosto de verdade. Das comidinhas, das bebidinhas, do frio, da fogueira, do pessoal com chapéu de palha cretino que, geralmente, não cabe na cabeça. Gosto até das músicas. Gosto do aconchego da festa junina, pois geralmente são sempre feitas na casa de alguém ou em algum lugar gostoso. As pessoas se juntam e dão risada o tempo todo e, se for numa área externa dá pra ver a fumacinha do hálito quente encontrando o ambiente frio. Este ano ainda não fui em nenhuma e pelo jeito se for em alguma só “julhina”. E não terei com quem ir de mãos dadas. E isso, para mim, é como fogos de artifício molhados que não estouram e como balões que se queimam no chão e não sobem. São bandeirinhas rasgadas que caem no canto do muro e não ficam esticadas balançando ao vento. É hálito quente que não encontra a noite fria para fazer fumacinha. É mais triste que Antônio, que ficou sozinho porque o Pedro fugiu com a noiva, aquela que era filha do João.

4 comentários:

Mari Calza disse...
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Mari Calza disse...

Lindo seu texto. Tb adoro festa junina, apesar de sempre me queimar na fogueira ou ser atingida por uma bombinha perdida. Hoje não estou num dia muito romântico, e nem mto afim de mãos dadas... Mas a gente não pode esquecer que, quando não temos mãos para entrelaçar os dedos, podemos usar luvas. Sem falar que temos alguns ombros e abraços que, não importa quanto tempo passe, sempre estarão lá.

Bjoss

Unknown disse...

Thais, no Arraiá da Comunicação as bandeirinhas vão ser de plástico (não rasgam), os fogos não vão falhar, inclusive vai ter buscapé p/ estourar na perna da galera. Só não vai ter balão porque é perigoso cair na mata. E, se vc quiser, terá 14 mãos amigas (Mari, Edson, Carol, Márcia, Isa, Pri e eu) para não se sentir sozinha. Pula fogueira iaiá!

Unknown disse...

Lindonas, que sorte a minha ter as mãozitchas vocês :)