O amor é quase nada. É apenas uma palavra na boca da maioria das pessoas do mundo. Amor é roma ao contrário, Roma ou romã. Só isso. Queimemos a primeira, chupemos as sementes em simpatia de Ano Novo na segunda e só.
O amor não tem sentido. É só uma palavrinha simples de soletrar, com fonética ritmada e fácil de separar as silabas: a-mor. A-mortecido, a-mordaçar, a-morfo, a-mornado, a-mortalhado, a-mortecedor, a-mortiçar.
O amor não é real. É algo subjetivo demais, confuso demais, mascarado demais. É jogo de poker sem estratégia, é Straight Flush roubado. É ator de filme de quinta, de seriado sem graça e de novelinha mexicana, mas com pretensão a protagonista digno de Oscar, Cannes, Concha, Leão, Globo e Palma de Ouro.
O amor não é mocinho, é bandido. Ele não salva, mas sai atirando por aí, mata uma, duas, três, mata quantas vidas puder. Mata até gato. Mata fênix. O amor matou toda máfia italiana e todos os membros da Yakuza.
Achar que ele é verdadeiro é como comprar televisão em promoção por R$ 799 e encontrar por R$ 599 na loja ao lado. É como acreditar no e-mail que lhe envia um prêmio. É como acordar com porre de vinho batizado ou vodka porcaria.
Faz quase 27 anos que não aprendo. É por isso que vivo maltrapilha e doente por aí. É por isso que minha enxaqueca é crônica e também por isso que trago sempre Engov na bolsa.
16 comentários:
"Achar que ele é verdadeiro é como comprar televisão em promoção por R$ 799 e encontrar por R$ 599 na loja ao lado", essa foi muito boa. imagina tomar um toco, sair pra comprar uma tv e pagar 2 reais a mais por uma questão de poucos metros...
opa...200 reais e não 2...
tbm tenho enxaqueca crônica...
biográfico e visceral. Não vou falar "vai passar", pois não passa. Bom mesmo seria comprar passagem para Roma e morrer por lá.
Roma não sei, mas Paris certamente.
Mal necessário...ou não. Bem amados aqueles que não desperdiçam essa palavra em público.
Belo texto!
Abraços,
Renê
Existem muitas formas de amor. Ele existe sim, porém anda camuflado por aí. É como um daqueles desenhos de ilusão de ótica. Você olha e só vê um emaranhado, mas quando o seu olhar está pronto e você identifica a figura, nunca mais se deixar enganar. Existem vários "desenhos" no mundo e uma hora dessas vc vai bater o olho em um realmente "verdadeiro".
Por enquanto, amizade ajuda???
Amizade ajuda sempre, querida!
E passa sim, Fábio, a gente não esquece, eu não consigo ter mágoas, guardo com juito carinho, mas passa.
Maurício, toma Migrane? Melhor que Cefalium, pior que sorvete de limão com calda de chocolate ;)
Alê, 2 ou 200, quando não é bem aquilo, é a mesma coisa!
beijos
Renê! esqueci de vc! Obrigada. Felizes os que só a mencionam baixinho, quase em silêncio.
Tha! Estou pronto pro porre que der e vier, começa hoje e vai até dia 14!
Espero me ligar!
Ah, show demais seu blog, fazia tempo que não passava por aqui.
Beijo!
Thais!
O amor é incerteza certa!
E muito engooov.
Beijo!
Oi, Daniella! O que acontece com seu blog? O abandonou? Não dá nem para deixar recados...
Volta!
beijão.
Pois é, Thais, e nesse caso, meio gay, para não dizer gay até umas horas - nenhum preconceito, lógico -, eu apenas me deixo em reticências com suspiros, descontentes.
Talvez sobre o amor a gente nunca aprenda como agir, sabendo sem saber como ele é, assassino, vezes - quase - todas. E eu, lembrando hoje, nada a ver, olha só, lembrando que li uma citação, no site falava que era do Goethe, e eu não acreditei que fosse dele. Enfim, deixa pra lá. Era uma frase boba demais, nem devia ter comentado. Vou ficar é lembrando de outra coisa: "O amor matou toda máfia italiana e todos os membros da Yakuza." - nossa, isso ficou muito foda!, perdoe-me os termos.
O amor matou todos os fundadores de todas as seitas fanáticas e logo matará Bin Laden. O amor não tem escrúpulos. Valeu, Calebe! abração.
Falou tudo Thais. O amor sequer existe. Acreditar no amor é o mesmo que acreditar no paraíso.
Pois é, Carol... e a Xuxa, aquela mala, ensinou o abc começando com "a de amor", óbvio que não podia ser coisa boa ;)
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