Sozinho segue pela avenida
Traços da rua corriam dele
Para trás iam embora
E o carro comia pedaços de chão
Duros
Frios
Cinzas, como todo o resto
De repente
um susto
Moto preta corta a frente
Freada ouve-se nas costas
Pelo retrovisor, um vira-lata a rodar
A sofrer
A latir
A chorar
A morrer.
A noite pesou
Os olhos amarraram
O coração sentiu
A mente invejou
Queria que o cão fosse ele.
Um comentário:
Thais
Quisera nunca ter sido eu...
Paulo
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