9.4.07

Carpe diem é o resumo

Acabei de olhar no calendário para lembrar o dia exato que fiz determinada coisa e me deparei com um fato que julguei seria pontual. Mas acabou se estendendo. Amanhã a noite fará um mês que aconteceu algo relevante e, desde então, estou vivendo com tudo fora do lugar.

Paralelamente, decidi no final da última semana que finalmente as cortinas e quadros que estavam encostados num pedaço de chão ganhariam seus respectivos assentos. Não deu tempo de acertar tudo em uma tarde, nem com dois bons ajudantes e uma assessora de decoração, mas pude perceber que, mesmo quando a gente resolve colocar as coisas no lugar, não tem como fugir de certa dose de desordem. Seja porque a sala ficou cheia de pó, pedaços de vidros quebrados ou tapete amontoado em um canto; seja porque as coisas ficaram tão bem assentadas que não estão ainda familiarizadas, dando a impressão de aquilo não estar 100% certo, ou melhor, seguro.

São paradoxais as conclusões de que para arrumar é necessário desarrumar; para solucionar é necessário criar um problema e para acertar é necessário errar (muiiita gente já até nasce sabendo disso). Irônico é pensar que a gente sabe que momentos surgem de solavanco, mas sempre nos preparamos para sentir ou não sentir algo, agir assim ou assado, resistir a isso ou àquilo. E é inútil programar-se.

Bom é perceber que, enfim, acho alguma maturidade em mim e não estou me descabelando por tudo isso. A reviravolta gerada pela poeira, pelo novo layout da sala e pelo que aconteceu há um mês está sendo bem-vinda, mesmo que eu não saiba como será daqui a pouco.

(depois posto a foto da sala)

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